segunda-feira, 27 de maio de 2013

A ARTE NA PRAÇA FOI PARA A CUCUIA...






Ausentei-me por algum tempo do blog mas volto com um assunto que abordei com muita revolta no ano passado. Trata-se da questão do prédio que a Prefeitura construiu junto ao lado norte do edifício Querência, da Caixa Econômica Federal, na Praça da Alfândega. Um verdadeiro desrespeito à cultura, total insensibilidade dos que estão gerenciando a reforma do nosso principal logradouro e custo a acreditar que entre os responsáveis estão arquitetos e outros profissionais de áreas afins, normalmente pessoas com sensibilidade acima do normal dos viventes. Pois o prédio, que irá abrigar sanitários, serviços gerais da Prefeitura, banca de jornais, café e outras atividades, foi erguido na frente de uma obra de arte, um magnífico painel finalizado em maio de 1979, que representa a agricultura, a pecuária, a construção e outras atividades exercidas no RS, de autoria do dinamarquês Svend Hensen, que não deve ter cobrado barato para concebê-lo e montá-lo. Com a construção do prédio, esconderam a parte de baixo do painel. Mas, uma obra de arte é para ser observada e admirada na sua totalidade, e não faltando um pedaço, mesmo que seja apenas um centímetro. O que aconteceria se eu chegasse no Museu Iberê Camargo e colocasse um armário na frente de um quadro, e ficasse escondida a roda de um triciclo? Ou escondido um pequeno fragmento de um carretel? Imagino que agora seja tarde e que Inês esteja morta, mesmo porque o prédio está pronto, faltando apenas ser inaugurado. Mas não posso deixar de, mais uma vez, manifestar minha inconformidade e revolta. Ô, povinho, este...  (Fotos LCV em 27/05/13)

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