E O TESTE DE CARGA NOS NOVOS VIADUTOS?

Viram só? A Zero Hora de ontem (22/07) abordou o assunto dos viadutos recém inaugurados e as dúvidas que pairam sobre eles. Venho chamando a atenção aqui pelo Face para as falhas que observo desde o início da construção das obras de arte da Pinheiro Borda e da Rodoviária, nas quais passei a notar que a pressa – tradicional inimiga da perfeição – levou à colocação de qualquer jeito das formas das guarnições, ficando tudo torto. Sob os dois viadutos, também, está tudo mal acabado. E para culminar, o questionamento que eu vinha fazendo há bastante tempo quanto àquela excrecência grudada num pilar do viaduto da Rodoviária (uma mão-francesa, ou treliça, ou ou encosto, como queiram chamar), foi finalmente esclarecido na reportagem de ZH: é para dar apoio à obra, já que o pilar foi construído junto ao túnel do Trensurb. Ou seja: houve erro de cálculo, e, para qualquer correção, "agora é tarde, Inês é morta..." Mas o mais grave é que liberaram os viadutos para o tráfego sem que antes fosse feito o teste de carga. Para o teste de carga, são colocados sobre o viaduto ou ponte várias tombadeiras carregadas com aterro o que possibilita verificar a resistência da obra. Lembro-me de ter assistido essa prática antes da inauguração do complexo de viadutos da Conceição. Por que não fizeram agora? Vão deixar que a população usuária (e contribuinte) seja cobaia? (Uma das muitas fotos que colhi e postei no Face sobre as obras nos viadutos é da excrecência no viaduto da Rodoviária. Até ontem, quando saiu reportagem na Zero Hora, ninguém sabia a utilidade da mão-francesa, treliça ou encosto, como queiram...)