quarta-feira, 4 de abril de 2012

Ciclovia na Icaraí ganha forma

Mesmo que a obra esteja desagradando moradores – que já manifestaram pela imprensa seu descontentamento –, assim está ficando a ciclovia na avenida Icaraí, no Cristal, numa extensão de 1.700 metros.  Ainda faltam alguns metros para pintar de vermelho o espaço destinado às bicicletas e as placas de sinalização serão colocadas em seguida, mas o certo é que os carros terão que estacionar ao lado da segunda faixa, da esquerda. Os ônibus poderão parar rente à calçada. A ciclovia – só no sentido bairro-centro – começa na rótula da avenida Diário de Notícias com Icaraí, integrando-se com a da Diário (sentido centro-bairro) e vai até a rótula da Chuí/Tronco, integrando-se futuramente à da Tronco. Muitos ciclistas estão transitando na contra-mão, o que certamente acarretará em acidentes, pois os motoristas que vêm das ruas transversais, ao atingirem a Icaraí, costumam olhar só para a esquerda. (Fotos:LCV e Andrey Cidade/PMPA)
Neste 17 de abril o Correio do Povo publicou esta carta de minha autoria:
"Av. Icaraí
Dois problemas na avenida Icaraí, um mais recente, o outro mais antigo. A implantação da ciclovia já está causando transtornos aos motoristas mesmo antes da inauguração. Prevista para o tráfego de bicicletas apenas no sentido bairro-centro, grande número de ciclistas estão circulando nos dois sentidos. Como os motoristas oriundos de ruas transversais que ingressam na avenida costumam olhar apenas para a esquerda, cuidando o fluxo normal de tráfego, de repente poderão atropelar algum ciclista que venha da direita; e/ou, algum pedestre que pretenda atravessar a rua e que observe apenas o tráfego bairro-centro, poderá ser apanhado por uma bicicleta. A EPTC tem que estar bem atenta para isto. O problema mais antigo é o que se refere às calçadas e canteiros. Há alguns meses a SMOV levantou as pedras de meio-fio à altura-padrão para colocar outra camada de asfalto nas pistas de rolagem. Mas não nivelou o calçamento com terra ou areia, resultando daí perigosas valetas que se constituem em armadilhas para quem atravessa a rua. Muitas pessoas já foram vistas tropeçando e quase caindo no leito da rua, principalmente junto às paradas de ônibus.
Luiz Carlos Vaz, Porto Alegre"

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