segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Casarão azul

Perigo levou EPTC a isolar o local e desviar o trânsito
E não deu outra. O casarão azul da esquina das ruas Riachuelo e Marechal Floriano começou a ruir, obrigando a Prefeitura a uma intervenção mais drástica. Segundo o noticiário, o município vai assumir o trabalho de recuperação das estruturas do sobrado, dando-lhe a solidez necessária para que não desabe, já que se trata de uma construção do início do século passado e que está tombado pelo patrimônio histórico. Diz a Prefeitura que por várias ocasiões convocou o proprietário para que tomasse as devidas providências no sentido de preservar o imóvel, mas sempre em vão. Porque esses assuntos de patrimônio histórico, via de regra, funcionam assim: os proprietários, na impossibilidade, por lei, de demolição ou de mudança na fachada, preferem deixar os prédios se deterioararem até que caiam. E aí, nada os impedem que vendam só o terreno. Com este sobrado não deve ser diferente. Só que gente poderia ter morrido.
Na minha opinião, quando se defronta com um problema assim, em que enfrenta a resistência exarcebada do proprietário do imóvel tombado em preservá-lo a municipalidade deve desapropriá-lo, restaurá-lo e transformá-lo num centro de cultura. Melhor do que deixar um pardieiro a enfeiar a cidade por anos a fio, como é o caso também do edifício inacabado da Praça XV, há anos abandonado. A Brigada o reivindica para instalar ali o efetivo que atende ao centro e suas famílias. Uma boa destinação, sem dúvida.

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