Pichadores

A pergunta é: como podem esses retardados (ou seriam só sem-vergonhas) que costumam emporcalhar a cidade com as suas inscrições ilegíveis e/ou sem sentido, atingir o alto dos prédios, muitos com 15 andares ou mais? Estive observando. Escalar? Fora de cogitação. Eles podem até ser retardados, mas não queimam notas de real. A explicação que encontrei é que costumam se esconder no interior dos edifícios, onde a vigilância é fraca, e na calada da noite acessam sem maiores problemas os terraços ou telhados dos prédios, fazendo a habitual farra. E sem problemas de segurança. Acho que cabe aos zeladores dos prédios verificar, ao final de cada dia, se as portas de acesso aos terraços estão bem fechadas, do contrário a marca desses nojentos continuará se fazendo presente nos nossos edifícios. Na foto, dois prédios situados na Praça da Matriz. Atrás do Teatro São Pedro, outros dois também foram alvo desses quadrilheiros. (Foto: LCV)

Em 17/08/11 saiu no Correio do Povo o texto a seguir, de minha autoria:

"O Correio do Povo abordou a questão da pichação em dois prédios no entorno da Praça da Matriz (15/08-p.15). Passei por lá e observei que aquelas conhecidas inscrições imbecis estão bem no alto dos edifícios, entre o parapeito e as janelas do último andar. O mesmo ocorre em um prédio na rua Riachuelo, nos fundos do Teatro São Pedro, e agora picharam também o Sul América, na avenida Borges, bem na esquina democrática. Isso me leva a crer que esses criminosos ingressam nos prédios durante o dia ficando escondidos até o anoitecer - por obstinados que são - quando acessam o terraço ou telhado para dali praticarem as suas estrepolias. Do contrário, como chegariam àquelas alturas? Cabe aos zeladores ficarem mais atentos, mantendo trancadas as portas que dão acesso à parte alta dos prédios e impedindo que esses retardados cheguem lá."